quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Histórico do Círio de Nazaré em Belém do Pará

A devoção a Nossa Senhora de Nazaré teve início em Portugal. A imagem original da Virgem pertencia ao Mosteiro de Caulina, na Espanha, e teria saído da cidade de Nazaré, em Israel, no ano de 361. Em decorrência de uma batalha, a imagem foi levada para Portugal, onde, por muito tempo, ficou escondida no Pico de São Bartolomeu. Só em 1119, a imagem foi encontrada. A notícia se espalhou e muita gente começou a venerar a Santa. Desde então, muitos milagres foram atribuídos a ela.
   No Pará, foi o caboclo Plácido José de Souza quem encontrou, em 1700, às margens do igarapé Murutucú (onde hoje se encontra a Basílica Santuário), uma pequena imagem da Senhora de Nazaré. Após o achado, Plácido teria levado a imagem para a sua choupana e, no outro dia, ela não estaria mais lá. Correu ao local do encontro e lá estava a “Santinha”. O fato teria se repetido várias vezes até a imagem ser enviada ao Palácio do Governo. No local do achado, Plácido construiu uma pequena capela.
   Em 1792, o Vaticano autorizou a realização de uma procissão em homenagem à Virgem de Nazaré, em Belém do Pará. Organizado pelo presidente da Província do Pará, capitão-mor Dom Francisco de Souza Coutinho, o primeiro Círio foi realizado no dia 8 de setembro de 1793. No início, não havia data fixa para o Círio, que poderia ocorrer nos meses de setembro, outubro ou novembro. Mas, a partir de 1901, por determinação do bispo Dom Francisco do Rêgo Maia, a procissão passou a ser realizada sempre no segundo domingo de outubro.
Círio de Nossa Senhora de Nazaré
Berlinda de Nossa Senhora de Nazaré, símbolo da festa religiosa.
O Círio de Nazaré , em devoção a Nossa Senhora de Nazaré, é a maior manifestação religiosa Católica do Brasil e maior evento religioso do mundo, reunindo cerca de seis milhões de pessoas. Alguns estudiosos estão considerando o Círio de Nazaré em Belém do Pará, como sendo a maior manifestação religiosa do Planeta. Consegue congregar dois milhões de pessoas em uma só manhã.
As etapas da celebração
Atualmente as manifestações de devoção religiosas estendem-se por quinze dias, durante a chamada quadra Nazarena. Entre os pontos altos dessa manifestação, destacam-se:
·         Traslado de Nossa Senhora
Assim chamada, porque marca o percurso da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, da Basílica de Nazaré, pelas ruas da cidade, até a igreja matriz, no município de Ananindeua, município vizinho a Belém. Percurso este, feito em carro aberto, onde Nossa Senhora recebe inúmeras homenagens. A imagem da Santa, passa a noite neste município, onde o povo fica durante toda à noite em vigília. Essa Romaria acontece de sexta para sábado, que antecede o domingo do círio.Esta romaria normalmente sai as 9:00 da Basílica de Nazaré, e segue pela Avenida Nazaré, Almirante Barroso, BR-316, Ananindeua, Marituba e volta para Ananindeua até a Igreja Matriz.
·         Romaria Rodoviária
Depois de uma noite em Ananindeua, e uma missa pela manhã, a imagem parte de madrugada em mais uma procissão, agora em uma nova direção, a Vila de Icoaraci, distrito de Belém. Mesmo sendo de madrugada, os fiéis aguardam a passagem da Santa, rendendo-lhe inúmeras homenagens. A procissão é acompanhada pelos carros da diretoria do círio, carros de polícia, bombeiros, ambulâncias, carros oficiais e civis. Daí a origem do nome da romaria.
NHo Garnier Sampaio (H-37) liderando a romaria fluvial do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, em 2005.
·         Romaria Fluvial
Nesta romaria, a imagem da Santa é levada de barco, pela Baia do Guajará, baia esta que cerca a cidade de Belém, e é seguida por inúmeros outros, enfeitados de acordo com as condições do próprio dono. Aqui se vêem barcos, iates e simples canoas de ribeirinhos que seguem a procissão. O percurso Icoaraci-Belém pode levar até 5 horas. Ao chegar no cais do porto da cidade, é recebida por uma multidão e outras homenagens se seguem. A romaria foi introduzida em 1985, como uma forma de homenagear a todos os que vivem e dependem dos rios da região, como a população ribeirinha, que devido suas condições não pode se dirigir a Belém, e com isso, pode fazer suas homenagens.
·         Moto-Romaria
Por volta das 11 horas da manhã de sábado, a imagem da Santa chega ao cais de Belém, dali a imagem segue em carro aberto, agora seguida por motoqueiros que buzinam incessantemente, anunciando a passagem da Santa, o povo para nas ruas seus afazeres, saem de suas casas, e saúdam a Virgem, com as mãos levantadas, como a pedir a bênção. A Romaria se estende pelas ruas da cidade até o Colégio Gentil Bittencourt, onde uma outra multidão de fiéis espera a Imagem. E à noite, logo após a missa, dará início a Trasladação.
·         Trasladação
A trasladação da imagem ocorre uma noite antes do Círio, em uma procissão à luz de velas. Simbolicamente visa recordar a lenda do descobrimento da imagem e o retorno ao local de seu primeiro achado. Nesta cerimonia somente a Berlinda (carro onde é levada a imagem de Nossa Senhora) é utilizada, num trajeto em sentido inverso ao do Círio
·         Procissão do Círio
Que atualmente reúne centenas de milhares de fiéis (cerca de 2 milhões ou ate mais), em um cortejo, que em épocas recentes chegou a durar cerca de nove horas, e que hoje, devido a uma melhor organização e planejamento por parte da diretoria da festa demora bem menos, percorrendo uma distância de cerca de cinco quilômetros entre a Catedral Metropolitana e a Basílica de Nazaré. Esta celebração é dividida em três momentos: o Círio propriamente dito evento é iniciado às seis horas da manhã com a celebração de uma missa, após a qual os fiéis se postam nas ruas ao longo do trajeto. Às sete horas, o Arcebispo conduz a imagem de Nossa Senhora até a Berlinda, para dar início ao Círio. Antigtamente e até o iníco dos anos 2000, chegava no destino por volta das duas horas da tarde. Hoje, isso acontece anetes mesmo do meio-dia a imagem chega à Basílica de Nazaré, sendo retirada da Berlinda para a celebração litúrgica.
·         Recírio
Duas semanas após o Círio, acontece o Recírio, uma procissão de despedida.
Os símbolos
O Círio tem vários objetos simbólicos que podem ser apreciados durante o seu trajeto. Os principais são:
A berlinda, que leva a imagem da Santa;
A corda, espaço de pagamento de promessas dos romeiros.
A corda, que sustenta a fé na padroeira dos paraenses, possui a média de 400 metros de comprimento e pesa aproximadamente 700 quilos, de puro sisal torcido, que requer maior sacrifício físico e emocional. Incorporada à celebração em 1868, originalmente substituía a junta de bois que até então puxava a berlinda da imagem; posteriormente passou a ser utilizada para separar a berlinda e o carro dos milagres da multidão que a acompanha. No ano de 2005 a direção do Círio, modificou o formato da corda, que ao invés de contornar a berlinda como normalmente era feito, a corda ainda do mesmo tamanho, veio na forma de um rosário, na tentativa de que não ocorressem atrasos no traslado, como já havia ocorrido anos antes.
O manto é mais um dos símbolos da Festa de Nazaré. A cada procissão, há sempre um novo manto envolvendo a figura de Nossa Senhora. O manto tem sempre uma conotação mística, relatando partes do evangelho. Confeccionado com material caro e importado. O trabalho da confecção do manto iniciou-se pelas filhas de Maria. Anos depois, assumindo a confecção do mesmo, a irmã Alexandra, da Congregação das Filhas de Sant’Ana. Com a sua morte, a confecção do manto ficou por conta de uma ex-aluna do Colégio Gentil Bittencourt, que por 19 anos o teceu, e de suas mãos saíram os mais belos mantos. A confecção do manto é toda envolvida em clima de mistério, feitas com a ajuda de doações, quase sempre anônimas.
As velas, ou círios, são feitas de cera, em vários formatos, retratando partes do corpo humano, ou ainda, uma vara de cera da mesma altura do pagador da promessa. As velas, são um símbolo da fé dos promesseiros, que através delas, 'pagam' a uma graça alcançada.
Os carros de promessas ou dos milagres, que recolhem os ex-votos ilustrativos das graças alcançadas pelos fiéis;
As crianças, tradicionalmente vestidas de anjos;
As homenagens de fogos de artifício, queimados durante a passagem da imagem pelas ruas do centro histórico de Belém.
Outros símbolos também integram a tradição:
As novenas, ciclos de orações realizadas durante as semanas que antecedem a festividade, por devotos que realizam pequenas romarias pelas casas de vizinhos.
Os cartazes oficiais anunciando a festividade.
O almoço com a família, realizado no domingo da procissão, como um ato de comunhão. Tradicionalmente é composto de:
Pato no tucupi, tradicional prato da culinária paraense, acompanhado de arroz branco.
Maniçoba, também tradicional item da culinária da região.
O arraial no largo de Nazaré, em frente à Basílica.

Encontro: Sansão e Dalila

1- Objetivo: Levar às crianças a entender que a verdadeira força não está em nossos braços, mas a força está na nossa fé em Deus.

2- Quebra-Gelo: Cite uma coisa que você, quando era menor não tinha força pra fazer, e agora você já consegue. (exemplo: abrir uma lata, carregar um saco de arroz, abrir uma janela de vidro, etc)

3- Versículo para Memorizar: “O Senhor é a minha força, a quem temerei ?” Salmo 27:1

4- Leitura da Bíblia: Juízes 15:20 a 16:31

5 -Mensagem: Sansão governou o povo de Israel vinte anos, na época em que os filisteus dominavam aquela terra. Sansão era um homem muito forte. Ele se apaixonou por uma mulher chamada Dalila. Os filisteus foram falar com ela: Descubra como podemos tirar a força de Sansão. Se você fizer isso, nós lhe pagaremos com barras de prata! Então Dalila pediu a Sansão: Por favor, me conte o segredo da sua força. Sansão respondeu: — Se me amarrarem com sete cordas , eu ficarei fraco e serei como qualquer um. Aí Dalila amarrou Sansão. E então gritou: Sansão! Os filisteus estão chegando! E ele arrebentou as cordas, como se fossem fios de linha queimada. Então Dalila lhe disse: Você mentiu. Por favor, me diga como é que alguém pode amarrar você. Sansão respondeu: Se me amarrarem com cordas novas, que nunca foram usadas, perderei as forças. Aí, Dalila pegou cordas novas e amarrou os braços dele. Depois gritou: Sansão! Os filisteus estão chegando! Mas Sansão arrebentou as cordas como se fossem fios de linha. E Dalila disse: Você continua mentindo pra mim. Diga, qual é o segredo da sua força? Ele respondeu: Se você tecer num tear as sete tranças do meu cabelo e prendê-las com um prego grande de madeira, eu ficarei fraco e serei como qualquer um. Então Dalila fez com que Sansão dormisse, e teceu as sete tranças dele. E gritou novamente, chamando os filisteus. Mas ele acordou, arrancou o prego e tirou o cabelo do tear. Então ela disse: Você não me ama. Você me fez de boba três vezes e não me contou por que é tão forte. Sansão acabou lhe contando a verdade: — O meu cabelo nunca foi cortado! Eu fui dedicado a Deus como nazireu desde que nasci. Se o meu cabelo for cortado, perderei a minha força. Então, depois que Sansão dormiu, Dalila chamou um homem, e ele cortou as sete tranças de Sansão. Ela gritou: Sansão! Os filisteus estão chegando! Ele se levantou e pensou: “Eu me livrarei como sempre.” Sansão não sabia que o SENHOR o havia abandonado. Os filisteus o pegaram, feriram seus olhos, ele ficou cego. Levaram-no para Gaza, e o prenderam com correntes de bronze. E o puseram para trabalhar na prisão, virando um moinho. Mas o seu cabelo começou a crescer de novo. Os governadores filisteus se reuniram para fazer uma festa e chamaram Sansão para diverti-los. Então Sansão pediu ao rapaz que o guiava pela mão: Deixe-me tocar nas colunas que sustentam o templo para que eu possa me encostar nelas. O templo estava cheio de homens e mulheres. E Sansão orou ao SENHOR, dizendo: — Oh Senhor, por favor, dá-me força só mais esta vez. Deixa que eu, de uma só vez, me vingue dos filisteus. Então agarrou as duas colunas do meio, que sustentavam o templo. Com a mão direita numa coluna e a esquerda na outra, jogou todo o seu peso contra elas e gritou: Que eu morra com os filisteus! Em seguida deu um empurrão com toda a força, e o templo caiu sobre os governadores e todas as outras pessoas.


6- Aplicação: Sansão foi um homem muito forte, mas desobedeceu a Deus, e a seus pais, se envolvendo com mulheres que não eram israelitas. Dalila era filistéia, e adorava outros deuses. Sansão tinha muito orgulho da sua força. Mas a sua desobediência o levou à morte. A nossa força está na nossa fé. Se a nossa confiança no Senhor for grande, então teremos uma grande força para enfrentar os problemas, e sermos vencedores!

 7- Atividade: Distribua pedaços de fio de lã, e peça para as crianças arrebentarem. E depois junte vários fios e enrole-os como se fosse uma corda. Peça para uma criança arrebentar, ela não vai conseguir. Explique que a união faz a força. O fio sozinho, facilmente foi arrebentado, mas vários fios juntos não, eles ganharam força e não foram arrebentados! Cada criança é um fio. É importante que elas sejam unidas no Senhor e orem uns pelas outras. A união dará forças para vencer o mal. Pode substituir os fios por palitos de sorvete ou folhas de papel.
8- Comunhão / Encerramento


Encontro: Os Dez Mandamentos

Objetivos:

Oração inicial

Acolhida

A chave
Você conhece os Dez Mandamentos da Lei de Deus?

Histórias
Os Dez Mandamentos
1º – Amar a Deus sobre todas as coisas.
2º – Não tomar seu santo nome em vão.
3º – Guardar o dia de sábado
4º – Não fazer imagens para adoração
5º – Honrar pai e mãe.
6º – Não matar.
7º – Não adulterarás.
8º – Não furtar.
9º – Não levantar falso testemunho.
10º – Não desejar a mulher do próximo nem cobiçar nenhum de seus bens.

Explicação
Se me amais, guardareis os meus mandamentos. João 14:15
Aquele que tem os Meus mandamentos e os guarda, esse é o que Me ama. João 14:21
Sabemos que O conhecemos se guardamos os Seus mandamentos. I João 2:3
Aquele que diz: Eu O conheço, e não guarda os Seus mandamentos é mentiroso e nele não está a verdade. I João 2:4

Partindo do concreto
Dinâmica: Orientação
Objetivo: compreender que não há melhor guia e orientador que Deus.
Norte, sul, leste, oeste.
O orientador explica que cada parede da sala será um ponto cardeal (norte, sul, leste, oeste).
Então o joga consiste em fala um dos pontos e as crianças virarem para aquele lado. Quem for errando sai do jogo até sobrar só um.

Atividade
Colorir o desenho

Guardando
Os mandamentos me ajudam a viver esta vida bem mais feliz e a ter a possibilidade de uma vida eterna, sem dor, tristeza, separação ou choro. Quem ama faz regras e obedece a regras.

Encerramento

Encontro: A Arca de Noé

Objetivo: Fé é crer no que não se pode ver. Mostrar que pela fé (em Jesus Cristo) e através do trabalho a  serviço de Deus é que o homem será salvo.

Oração inicial

Acolhida
Música:
Erguei as Mãos
(Pe. Marcelo Rossi)

Erguei as mãos e dai glória a Deus. Erguei as mãos e dai glória a Deus. Erguei as mãos e cantai como os filhos do Senhor.
Erguei as mãos...
Os animaizinhos subiram de dois em dois. Os animaizinhos subiram de dois em dois. O elefante e os passarinhos como os filhos do Senhor.
Erguei as mãos...
Os animaizinhos subiram de dois em dois. Os animaizinhos subiram de dois em dois. A minhoquinha e os pingüins como os filhos do Senhor.
Erguei as mãos...
Os animaizinhos subiram de dois em dois. Os animaizinhos subiram de dois em dois. O cangurú e o sapinho como os filhos do Senhor.
Erguei as mãos...


Partindo do concreto
Dinâmica do spray - Pedir que fechem os olhos e vaporizar um pouco de spray na sala. Perguntar sobre o que sentem e levar à comparação: "Não podemos ver a Deus, mas podemos senti-lo. Nem tudo o que existe de fato, pode ser visto ou tocado."

A chave
E agora? Como poderemos conhecer a Deus se não podemos vê-lo?

Semeando a palavra

Pela fé Noé, quando avisado a respeito de coisas que ainda não se viam, movido por santo temor, construiu uma arca para salvar sua família. Por meio da fé ele condenou o mundo e tornou-se herdeiro da justiça que é segundo a fé.” (Hebreus 11.7)

História: A Arca de Noé.

 1. Após muitos dias de chuva, o que Deus mandou Noé fazer?
 2. Após várias tentativas qual o acontecimento que levou Noé a saber que já poderia sair da Arca?

Explicação
As promessas de Deus
Esta foi a promessa de Deus para Noé: a vinda de um dilúvio e a existência de uma arca.

A reação de Noé
Diante da Promessa de Deus, Noé se esforçou intensamente para construir a arca que iria salvá-lo.

A promessa de Deus exigiu uma postura de Noé – A fé de Noé está relacionada à reação dele à Palavra de Deus. Ao ouvir a promessa, Noé tomou uma postura de ação.

A confiança em Deus o levou a agir com organização – ele decidiu trabalhar para ver o cumprimento da promessa de Deus, diminuindo o seu ritmo de vida e deixando de fazer muitas das coisas que fazia até então para construir a arca; com planejamento – ele precisou usar a razão, raciocinar para fazer as coisas acontecerem.

Ele não era um derrubador de árvores e nem um construtor de barcos. Aquilo que Deus lhe havia falado era uma coisa nova; e executando – depois de planejar tudo, Noé colocou as mãos na obra. Ele precisou suar a camisa para construir a arca. Se, hoje em dia, com toda a tecnologia, é difícil construir um barco de madeira, imagine naquela época!

Hoje em dia as pessoas pensam que ter fé é não fazer nada, é simplesmente esperar que as coisas aconteçam, sem se preparar. Ter fé, para elas, é simplesmente fazer uma confissão positiva e desconsiderar a razão; é ficar de braços cruzados, lembrando Deus das promessas dele. É isso que acontece nos dias de hoje: as pessoas dizem “Eu determino que isso deve acontecer assim” e pronto! Elas ficam confiando de que as coisas vão acontecer segundo a determinação delas.

Você já pensou em Noé de braços cruzados, lembrando Deus das promessas?
 A Bíblia diz que, pela fé, Noé construiu uma arca. E através daquela arca que ele construiu, com o suor do seu rosto e com o uso da sua razão, ele foi salvo juntamente com toda a sua família. A fé não levou Noé a ficar acomodado. Pelo contrário, por causa da fé ele trabalhou mais ainda. E não somente isso: por causa da sua fé ativa, ele condenou o mundo.
Atividade
Colorir o desenho da Arca de Noé

Guardando
 Posso sentir Deus em todas as coisas.

Encerramento
















Músicas para encontros de catequese

          1.      Aleluia! (4x) bis / 1-Mão direita, / Mão esquerda, / Com as duas louvamos ao Senhor. / 2-Um pulinho, / Dois pulinhos, / Três pulinhos, louvamos ao Senhor. / 3-Sorrisinho, / Dançadinha, / Todos juntos louvamos ao Senhor (Jesus).                                                        

2.      Cuidado olhinho o que olha (bis), / O Salvador do Céu gosta tanto de você. / Cuidado olhinho o que olha, / Cuidado boquinha o que fala (bis), / O Salvador do Céu gosta tanto de você. / Cuidado ... Cuidado mãozinha o que pega (bis),/ O Salvador do Céu gosta tanto de você. / Cuidado ... Cuidado pézinho onde pisa (bis), / O Salvador do Céu gosta tanto de você. / Cuidado ... Cuidado olho, boca, mão e pé (bis), / O Salvador do Céu gosta tanto de você. / Cuidado ...

3.      Louvai batendo palmas, / Louvai batendo o pé, / Louvai rodopiando, / Louvai a Deus Javé. / Louvai com a viola ( dig-dig-dig-dig-dom), / Louvai com a sanfoninha (firirim-firirim-fom-fom), / Louvai com o tamborzinho (tarará-tarará-tá-tá), / Louvai com o sininho / (blim-blim-blim-blim -blim -blom).

4.      Eu sou a florzinha de Jesus (2x), / Abro a boquinha para louvar, / Fecho os olhinhos para rezar.

5.      Mãozinhas (2x) nós vamos bater, / Depois as mãozinhas pra trás esconder. / No alto (2x) nós vamos bater, / Depois as mãozinhas... Embaixo (2x) nós vamos bater / Depois as mãozinhas... Bem forte (2x) nós vamos bater. / Depois as mãozinhas... Bem leve (2x) nós vamos bater. / Depois as mãozinhas...


6.      Tão bom! Tão bom! / Maravilhoso é / Que os irmãos vivam em união (bis) / Aperte a mão do seu irmão e dê um sorriso pra ele / Aperte a mão do seu irmão e cante esta canção.

7.      Amigo (ou, o nome), / que bom que você veio! / Foi Jesus quem te chamou / e você escutou. / Que bom! Que bom! / Que bom que você veio! (bis)

8.      Hoje é um dia lindo / me sinto contente! (bis) / Levanto e salto / dou meia volta e sento. / Quanto mais andarmos juntos, / amigos seremos (bis) Pois o meu amigo é o seu amigo / e o seu amigo é amigo meu. (bis)

9.      Aperte a mão do amigo mais perto / Aperte a mão pra cantar lá, lá! (2x) Tra-la-la-lá / Dê um abraço no amigo ... / Dê um sorriso pro amigo ... Bata palmas com o amigo ...

10.  Quem fez o grande sol? / Quem fez as árvores? / Quem fez os passarinhos? / Quem me fez? (bis) / Deus fez o grande sol para brilhar, / Deus fez as árvores pra descansar,/ Deus fez os passarinhos pra voar / e Deus me fez pra te amar.

11.  A Palavra do Senhor criou o céu, / a Palavra do Senhor criou o mar. / Lá no céu, a estrelinha fez brilhar / e no fundo do mar, o peixinho fez nadar. / A Palavra do Senhor criou a flor, / a Palavra do Senhor criou o Sol. / No jardim, pôs a flor pra perfumar / e o brilho do sol para a terra iluminar. / A Palavra do Senhor criou o homem, / a Palavra do Senhor gerou a vida. / Fez a terra pro homem habitar / e a vida no mundo fez para respeitar.

12.  Quem fez as lindas flores? / Bem sei que não fui eu. / Quem fez as lindas flores / Foi nosso Pai do Céu. / Quem deu perfume ao cravo? / Não foi você nem eu, / Quem deu perfume ao cravo / Foi nosso Pai do Céu.

13.  Se eu fosse um elefante, / com a minha tromba eu louvaria o Senhor. / Se eu fosse um grande urso polar, / com a minha pança, eu iria louvar. / Se eu fosse um peixinho, / lá no fundo do rio eu louvaria o Senhor. / Mas nem elefante, nem urso, nem peixinho eu sou. / Eu sou o que sou, / tenho um coração, / um grande sorriso e uma linda canção. / Se Deus me fez assim, assim vou louvar.

14.   Deus faz crescer o capim (pim-pim), / Deus cuida dos passarinhos (piu-piu). / E não se esquece das flores, dos frutos e do coelhinho (tlo-tlo). Foi Deus quem fez o galo( có-có), / a galinha e os pintinhos (piu-piu), / o boi, a vaca e o cavalo / e o meu bonito cãozinho (au-au).

15.   Três palavrinhas só,/ eu aprendi de cor,/ Deus é amor,/ três palavrinhas só(cantar rápido, usar gestos, fazer mímicas).

16.   O telefone do céu,/é a oração./ o telefone do céu é o joelho no chão./ você liga uma vez,/ duas e três./ e, se não atender,e, se não atender,/ você liga outra vez. trim, trim, trim, trim.

17.  Com Cristo na catequese tudo vai muito bem,/ vai muito bem,/ vai muito bem. (bis)
Por isso mãos ao céu,/ em forma de oração,/ unidos aos irmãos/ é a corrente da união. (bis)

18.  Reunidos em nome do Pai,/ reunidos em nome do Filho,/ reunidos em nome do Espírito Santo./ Amém. (bis)
As tristezas lá fora deixei,/ alegria aqui dentro encontrei/ Cristo vive e está aqui/ em meu coração. (em seu coração) (bis)

19.  Toda Bíblia é comunicação,/ de um Deus amor,/ de um Deus irmão/ é feliz quem crê na revelação,/ quem tem Deus no coração.

20.  Eu tenho um amigo que me ama,/ me ama, me ama./ Eu tenho um amigo que me ama,/ seu nome é Jesus. Jesus, Jesus, seu nome é Jesus. (bis)

21.  Só entra no céu, /quem for como criança!/  Foi Jesus quem disse: “deixai vir a mim estes pequeninos./ Porque o meu Reino é dos pequeninos”. (bis)

22.  Olé, olé, olá, na escola de Jesus vou me matricular. (bis)/ Nessa escola de alegria./ Jesus Cristo é o professor,/ a diretora é Maria,/ o ABC é o amor./ Aprendemos com certeza,/ a somar muita humildade,/ diminuir nossa tristeza,/ multiplicar nossa bondade.

23.  A alegria está no coração/ de quem já conhece à Jesus/ a verdadeira paz só tem aquele/ que já conhece à Jesus/ o sentimento mais precioso/ que vem do nosso Senhor/ é o amor que só tem quem já conhece à Jesus. (bis) aleluia, aleluia, aleluia, aleluia.

24.  Deixai vir a mim as crianças/ um dia dissestes Jesus/ por isso com muita esperança/ viemos buscar tua luz. (refrão) Hoje novamente, chamas todos nós, viemos escutar a tua voz./ Hoje novamente, acolhes todos nós, viemos escutar a tua voz./ Hoje novamente, guardas todos nós, viemos escutar a tua voz.





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5 dicas para preparar a Reunião de Pais da catequese

Talvez o preconceito mais instalado na mentalidade dos catequistas seja a incompatibilidade entre pais e catequese.

Por si só, estes dois mundos parecem repelir-se. E sei que não é assim apenas aqui na minha comunidade, ou apenas na minha paróquia. É assim um pouco por todo este pequeno Portugal adentro (e Brasil também rsrs).

Mas com mais uma reunião de pais ‘à porta’, deixo as filosofias de parte, e partilho aqui alguns dos preparativos e planos que fiz.

Um. Aviso de Recepção.
«Se os conselhos fossem bons, vendiam-se.» (autor anónimo)

A boa comunicação parte de algumas bases, uma delas é ter alguma forma de verificar se a mensagem é recebida. Não se trata de ter papéis extensos para os pais assinarem, uma simples rúbrica num destacável e uma informação breve (local, hora e tema de reunião) basta.

Bem sei que os resultados são discutíveis, mas parece-me importante existir este cuidado. Isto nunca irá dispensar um telefonema aos pais, se assim o entenderes. O importante está em procurar ferramentas adequadas.

Dois. Escolher um tema.

Aqui poderiam estar também os tópicos de discussão. Mesmo que seja apenas para uma simples conversa de café, avisem. Às vezes, é apenas uma questão de cortesia, ainda assim convém não subestimar o poder destes pormenores.

Esta reunião de pais terá como tema “A identidade da criança cristã”. Confesso que poderia ser mais apelativo, algo mais publicitário, mas as ideias em discussão encontrar-se-ão à volta deste tema - como é o caso da necessidade do exemplo do adulto cristão para a formação da identidade da criança.

Três. Ter um ponto de partida.

«O óbvio nem sempre é evidente.»
de autor anónimo

Tal como num encontro de catequese, o ponto de partida pode e deve provocar/evocar a experiência das pessoas. Para quê? Para promover “faísca” na reunião, independentemente se o fazes com um esquema (como o da imagem) ou um vídeo do youtube.

Neste caso, pretendo iniciar a discussão com uma revisão do contrato educativo: um wake up call ... ou ‘chamada à realidade’ para a catequese como resposta à vontade dos pais em procurar a comunidade, e não o contrário.

Quatro. Pelo menos, uma dinâmica.

Os pais precisam de ter voz activa na reunião. «Eu disse, eu faço, eu sinto-me bem, eu sou importante.» Só assim irão querer estar por inteiro e partilhar contigo as suas ideias, as suas experiências.

Desta vez escolhi uma dinâmica de foto-linguagem: através de imagens mais ou menos óbvias, os pais serão convidados a escolher uma e a explicar de que forma aquela imagem transmite uma das características marcantes dos seus filhos.

Para só então tentar perceber onde está a inspiração de Deus para eles, pois antes mesmo deles (pais) já Ele sonhava os seus filhos e preparava para eles uma caminhada de fé.

Cinco. Algo+.
Compromisso ou simples síntese. Algo concreto deve ficar. Desafia os pais do teu grupo a estarem mais presentes, nem que seja só para irem à missa com os seus filhos ...pelo “exemplo” deles a criança irá crescer para se tornar no adulto cristão de amanhã.

SER CATEQUISTA

Ser catequista, é menos que ser um salmista?
Ser catequista, tem menos valor que um apóstolo?
Ser catequista, é algo que toca menos no Céu que um anjo?
Ser catequista, pelo contrario quando se entende, não pela ciência do mundo, mas pela fé a sua primordial missão,
sua palavras soam com timbre do Salmista,
seu esforço no levar a Boa Nova faz
 reconhecer um apóstolo,
seu encanto e maravilhamento pelo
doutrina católica tem um brilho todo angélico.

ESTRUTURA PARA ENCONTROS

Alguns aspectos são fundamentais na organização de qualquer encontro:
Objetivo a ser atingido - Diante do tema a ser trabalhado, devemos estabelecer um objetivo a ser atingido; algum ensinamento, atitude e/ou comportamento ao qual a criança/grupo deve chegar.

Ambiente alegre e acolhedor - Incluir sempre músicas e atividades que promovam a integração.

Planejamento de todas as atividades de acordo com o tema central -Todas as partes do encontro (músicas, dinâmica, história, versículo a ser guardado, atividade prática, oração, etc.) precisam girar em torno do tema a ser trabalhado e devem estar encadeadas entre si.

Tempo de duração - Estar atento ao tempo de duração do encontro, para que as atividades sejam bem distribuídas.

Organização e preparo do material necessário - Separar e preparar com antecedência o material a ser utilizado durante o encontro.

Avaliação - Ao final do encontro, torna-se necessário avaliar: se o objetivo foi atingido; se a mensagem foi bem compreendida; se as atividades e o material foram adequados; se o tempo foi bem utilizado... Tal avaliação será muito importante para a melhor organização do próximo encontro.
Acolhida
É a hora do entrar no terreno. É a hora do sentir-se amado, querido, importante; do "Que bom, que bom que você veio!" Precisa ser sempre alegre, cheia de beijos e abraços, como quando recebemos os amigos.
Deve ser festiva , com músicas cheias de gestos e animação.
É importante que os pequeninos se cumprimentem uns aos outros; que verifiquem quem está faltando; que haja manifestação da falta que fazem aqueles que não compareceram. Afinal de contas, já formamos uma comunidade! Comunidade de Jesus! E lembramos bem do que diz o nosso Mestre: "Assim é a vontade do Pai celeste, que não se perca um só destes pequeninos." (Mt 18,14). Cada um é muito importante!

A oração inicial deve ser parte integrante da acolhida; onde agradecemos a Deus a presença de cada um e paramos para acolher, em especial, a Sua própria presença; convidando-O a permanecer em todo o encontro. Uma oração simples, direta e objetiva; sem brigas pelo silêncio absoluto. É preciso que o catequista ore de fato. Sua atenção a Deus precisa ser maior do que a preocupação com a quietude de todos. Rezamos, também, a oração que Jesus nos ensinou (Pai Nosso).
Lembre-se: Dependendo de como se sente acolhida, é que a criança deixará, ou não, alguém "pisar" no solo do seu coração!
Partindo do concreto - É a hora de preparar o terreno. Observando as características desta faixa etária e seguindo o exemplo de Jesus, que, para falar do Reino, se utilizou da pesca, da rede, do fermento, da lâmpada, etc., todo encontro deve partir da experiência, do entendimento de algo concreto, que possa ajudar a criança a compreender, em seguida, o abstrato. Experiência concreta significa que a criança precisa ver, ouvir, tocar, entender como funciona, falar, etc. Pode ser através de um teatro de fantoches, de uma brincadeira, uma história bem contada e dramatizada, de um desafio a ser resolvido, do funcionamento de um aparelho, de um objeto, etc. A experiência concreta deve estar, intimamente, relacionada ao tema principal do encontro; àquilo que se almeja como principal ensinamento do dia e se quer que fique guardado no coração.

Lembre-se: É preferível que nos empenhemos em plantar bem um só ensinamento a cada dia, do que lançarmos vários, correndo o risco de que nenhum deles se aprofunde no coração.
A chave
É a hora de cavar o buraquinho. Lembremos que a curiosidade é uma das marcas desta faixa etária! Trata-se de uma frase; uma pergunta lançada, cuja resposta estará na Palavra de Deus a ser lida. Despertada a dúvida (ou, a curiosidade), esta será saciada pela Palavra de Deus. Jesus costumava fazer isto muitas vezes, lembra? "Quem dizem os homens que eu sou?" (Mt 16,13); "Qual destes foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões?" (Lc 10,36); "A que direi que é semelhante o Reino de Deus?" ( Lc 13,20); "Se um filho pedir pão, qual o pai entre vós que lhe dará uma pedra?" ( Lc 11,11) ... Depois de termos partido do concreto, lançamos para a criança uma dúvida ou, uma pergunta e apresentamos o livro (Bíblia) onde iremos encontrar a resposta. A resposta, na verdade, é aquele versículo, previamente escolhido, que gostaríamos que ela guardasse no coração.

Lembre-se: A pergunta servirá como um "abrir caminhos" para a Palavra de Deus.
Semeando a palavra - Desenvolvimento do tema
É a tão esperada hora de plantar a semente! É ela que contém tudo o que a criança precisa saber e viver.
Não pode ser jogada de qualquer jeito, mas... com todo jeito, respeitando os limites de compreensão dos pequeninos.
É importante que seja apresentada de forma ilustrada (em quadrinhos, por exemplo) ou dramatizada.
Tudo para que possa ser melhor compreendida.
Quando não se tratar de uma passagem bíblica que conte uma história completa (Zaqueu, Jesus encontrado no templo, Filho Pródigo, Ovelha Perdida, etc.), devem ser tomados, no máximo, 2 ou 3 versículos, sendo traduzidas, sem distorção de sentido, as palavras mais difíceis.
É a hora de trabalhar mais claramente o tema do encontro. Tema que, na verdade, já vem sendo trabalhado desde o início nas músicas, na experiência concreta, no versículo escolhido...
Lembre-se:
Quando o semeador saiu a semear, a semente era a Palavra(cf. Mc 4,14). A Palavra de Deus é viva e eficaz (Hb4,12 a), não volta sem ter produzido o seu efeito (Is 55, 11b). Então, o que é que a criança precisa levar no coração? A Palavra.
"Experimentando orando"
É a hora de regar a semente. É o pedido a Deus, com música, desenhos, gestos, atitudes, etc., de uma experiência daquilo que a Palavra anunciou; do tema trabalhado.
No início, as pequenas orações devem ser conduzidas, até que as crianças se sintam à vontade e comecem a fazer orações espontâneas.
É a hora do Espírito Santo! É a hora em que falamos com Deus, através do verso de uma música, do oferecimento de um desenho ou de um gesto concreto. Algo que realmente faça sentido.
Lembre-se: Disse o Apóstolo
Paulo: "Eu plantei, Apolo regou, mas Deus quem deu o crescimento."(I Co 3,6). Apresentar e levar os pequeninos a este diálogo direto com Deus é fundamental.
Atividade prática
É hora de abrir caminhos para os frutos.
Atividade que permita, de forma bem dinâmica e participativa, que a criança perceba que o que foi ensinado precisa ser vivido com os colegas, com a família, na escola, onde for.
Tais atividades podem ser de modelagem, recorte e colagem, desenho, ensaio de dramatizações ou músicas a serem apresentadas, construção de murais, maquetes, dinâmicas ou jogos...
Lembre-se: O importante é participar e perceber que, cada vez que aprendemos algo com Jesus, uma atitude precisa ser tomada!
Guardando de cor
Trata-se de uma frase conclusiva. Uma frase que traduza aquilo de mais importante sobre o encontro e que precisa ser guardado de cor , ou seja, no coração.
Esta frase pode ser parte de um dos versículos lidos, o verso de uma música, parte da oração feita ou, sobretudo, uma conclusão a que um dos pequeninos chegou.
Com o tempo, esta frase deve ser escrita numa tira de papel e levada para casa, onde poderá ser colocada na porta da geladeira e, assim, evangelizar toda a família.
Lembre-se: A evangelização da criança precisa ser cultivada pela família, porém, muitas vezes, a evangelização da família começa pela criança. É preciso levar sempre algo para casa.
Encerramento
A despedida também precisa ser alegre, com música e oração simples, de preferência, já decorada (Ave Maria, Santo Anjo...), pois, a esta altura, torna-se mais difícil obter silêncio e concentração.
Lembre-se: Se você lhe disser que conta com ela na próxima semana e que foi muito bom ter tido a sua companhia, a criança poderá voltar para casa mais feliz.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Objetivos das brincadeiras bíblicas e dinâmicas de grupo na catequese

As propostas apresentadas neste polígrafo não se constituem um fim em si mesmas, mas estão direcionadas ao objetivo maior que é o aprendizado

São recursos que, quando utilizados no momento oportuno e na medida certa, tornam o ensino  mais atraente, participativo, criativo e os seus efeitos marcantes e duradouros.

  Não podem substituir o encontro propriamente dito ou estudo bíblico, mas são simples meios de vivenciar e fixar o ensino na mente e na emoção daqueles que estão no processo do aprendizado.

O ensino das verdades bíblicas, longe de ser  relegado a um segundo plano, será dinamizado, através da motivação e da iniciativa desencadeadas pelas atividades lúdicas. O mais importante no encontro catequético é que haja o verdadeiro estudo da Palavra  e que o catequista esteja preparado para desenvolver tal tema; as técnicas usadas devem estar em função de  tornar o estudo da Palavra mais proveitoso e dinâmico. Se essa visão for deturpada, só haverá  agitação e dispersão, sem que haja “aprendizagem”.

AS BRINCADEIRAS BÍBLICAS

Será mesmo importante gastar tempo na catequese ( que já é pouco ) brincando? Se a brincadeira for bem  direcionada e programada de maneira a contribuir para a aprendizagem a resposta certamente será afirmativa.

A brincadeira em época alguma constituiu assunto tão sério como hoje. Seja como pai ou mãe, como catequista, educador (a), Cidadão (ã) responsável, não podemos permanecer indiferentes  ao observarmos as mais variadas manifestações de violência, especialmente quando atinge crianças e jovens.

Muitos estudos vêm sendo feitos, e hoje  se fala muito em  “inteligência emocional”, que é a capacidade de se trabalhar com as emoções, resultando num equilíbrio pessoal e num bom relacionamento consigo mesmo e com o próximo. Nós como cristãos sabemos que quando deixamos o Espírito Santo dominar as nossas emoções e sentimentos, aí sim, conseguimos essa tão famosa “inteligência emocional”. Mas a dimensão lúdica, que tanto a criança como também o adulto possui, não deve ser deixada de lado, pois vem facilitar  o equilíbrio emocional do indivíduo.

Através de uma simples brincadeira, concurso ou jogo, pode ser liberada e experimentada uma imensa alegria, provando que o intercâmbio de relações humanas não tem porquê ser violento e competitivo.  Uma brincadeira bem orientada nos leva à cooperação, à superação de nossas inseguranças, à descoberta de novos valores e ao companheirismo.

Alguns pontos a serem observados na preparação e execução das brincadeiras bíblicas:

- Reconhecer que este recurso é importante e deve ser levado à sério, não basta escolher uma lista de brincadeiras e jogá-las em cima do grupo;

- Conhecer as necessidades do grupo, idade e números de pessoas, contexto, aptidões;

- Definir bem o objetivo que deseja alcançar no encontro;


- Saber o momento de parar a atividade.
  A competição nunca deve assumir importância tal que estrague a comunhão entre os participantes.  Quando perceber que os integrantes estão exaltados,  somente querendo ganhar os pontos, é hora de encerrar, mudar os grupos e acalmar a tempestade.  Esta é uma boa oportunidade para ensinar princípios bíblicos de vitória e derrota, contentamento e consideração mútua (Fp 2:3,4; Rm 12:10); por outro lado, cuidado para que a brincadeira não morra por falta de interesse;

- Disciplina dentro da liberdade do jogo: fazer respeitar as regras do jogo, exigir honestidade, ser justo e ter equilíbrio das equipes;


- Conhecer bem a atividade para poder explicá-la claramente, variando em cada encontro. - Ter todo o material à mão (cuidado!  não deve haver improvisos);


- Procure envolver todos os participantes do grupo nas brincadeiras, mantenha o bom  humor, a alegria e a simpatia para com todos;


- É importante evitar esgotamentos físicos e situações bruscas que possam levar a alguém se machucar ou a constrangimentos.





Dinâmica de grupo


Conceituação
A dinâmica de grupo é uma das áreas que mais progride no campo da psicologia. Suas características peculiares a tornam atrativas e eminentemente práticas.
Essas dinâmicas são simples ferramentas, na qual a interação entre as pessoas do grupo é fundamental no aprendizado.
Para dinamizar um grupo, pode ser utilizado exercícios, que têm finalidades diversas.  Uns buscam maior abertura da pessoa em relação às demais, tirando as barreiras que impedem uma verdadeira comunicação pessoal por causa de  preconceitos e condicionamentos. 

Outros exercícios procuram despertar nas pessoas o sentido da solidariedade.  Outros, ainda, buscam mais diretamente uma colaboração efetiva, afastando a frieza, o indiferentismo, a agressividade, a indiferença às coisas de Deus. 
Aparecem ainda exercícios que ajudam as pessoas a se conhecerem melhor, suas limitações, deficiências, suas habilidades, e aspectos que precisam ser trabalhadas por Deus.  Há, enfim, exercícios que demonstram maturidade grupal, o grau de abertura, de harmonia, e seu ambiente de amizade, sinceridade,  confiança e  colaboração.
Objetivos
Na formação do grupo e na elaboração dos exercícios práticos é necessário ter objetivos claros e bem definidos, tanto individuais como em grupos, a serem alcançados a curto, médio e longo prazo, pois são oportunidades para incutir no catequizando verdades bíblicas no mais profundo do seu ser, cujos valores o acompanharão por toda vida.
É bom salientar, que as dinâmicas se tornam eficientes quando utilizadas com muita destreza, esforço e entusiasmo; devem ser encaradas com o máximo de seriedade e criatividade, para adaptá-la ao grupo e atender os objetivos estabelecidos.
Os dez mandamentos para uma dinâmica criativa
É necessário seguir algumas diretrizes, que vamos chamar de os dez mandamentos para dirigir uma dinâmica criativa:
1. Ore pedindo orientação na preparação, e na aplicação da atividade na vida do grupo.
2. Prepare-se bem.  Verifique se o local é adequado e o material necessário esteja disponível.  Estude os procedimentos com antecedência, as regras e/ou princípios das idéias que pretende usar.
3. Divulgue as atividades do seu grupo com antecedência.
4. Adapte as idéias à sua realidade, idade, tamanho e as características do seu grupo.
5. Seja um líder entusiasmado ao conduzir a atividade.
6. Tenha coragem  de experimentar idéias novas e inovar o programa da sua reunião ou escola dominical.
7.  Seja sensível às reações do grupo.  Não quebre as tradições com muita rapidez!  Uma coisa é ter “casca dura” diante das críticas injustas de uma ou outra pessoa; outra, é não prestar atenção ao retorno que a maioria do grupo está dando.
8. Seja justo nas regras.
9. Seja flexível.  Não deixe que o programa se torne cansativo.
10. Não faça do programa algo mais importante do que as pessoas.
APRESENTAÇÃO
Para que todos se conheçam e se sintam a vontade no grupo, o catequista solicita que os participantes formem subgrupos de dois, com parceiros que não se conheçam. Durante alguns minutos as duplas se entrevistam mutuamente, logo após voltam ao grupo grande e cada membro fará a apresentação do colega entrevistado. Ninguém poderá fazer sua própria apresentação.